Sozinhos, mas não abandonados

Victor Hugo MonteiroBlog do Victor & GabiLeave a Comment

igrejacheia

A realidade congregacional é ambígua. Experimentamos o melhor do calor humano. Mas porque a igreja está morrendo aqui? Não demoraria descobrirmos.
A igreja é um pequeno salão de frente para o rio Andirá, de águas negras e profundas. É a primeira construção a ser vista por qualquer visitante à comunidade.
E dentro? Madeira velha, telhado furado, fiação irregular e bancos instáveis. Uma TV e aparelho DVD antigos com poucos cd´s para serem usados.
Como funciona? É melhor você sentar… Apenas um pregador, não tem doxologia padronizada, não tem professor para adultos e crianças fixos (na verdade, só o diretor tem a lição da escola sabatina), não tem louvor infantil regular e nem mensagem musical individual.
Os cultos se resumem a cantar hinos do hinários, colocar um dvd (se tiver) ou o mesmo pregador comentar um texto bíblico. As crianças e jovens somam o dobro de adultos e imagina como eles ficam…seria um caso perdido?
Claro que não! Glória a Deus, o principal nós encontramos: pessoas com o coração disposto a ser transformado, mentes dispostas a serem ensinadas e treinadas! Crianças prontas a louvar ao menor estímulo! Que diferença nós sentimos com apenas 2 cultos, vendo dobrar o número de crianças vindo para o culto só pelo fato de termos louvor infantil, história e adaptar a mensagem para o linguajar deles.
Se você for como nós, de se animar quanto maior for o desafio e alegre em ensinar, pode vir que aqui te receberão com os braços abertos!
Deus seja louvado, que não somos jamais esquecidos por Ele! Eles estavam praticamente sozinhos, mas nunca abandonados. Eles são nossas respostas as nossas orações e nós somos as deles!
Você não gostaria de experimentar o mesmo? De ao mesmo tempo ter a sua oração respondida e ser a resposta a oração de alguém?
Abraço!

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Sobre o Autor

Victor Hugo Monteiro

O Victor é médico e sua esposa, a Gabi, é advogada. Os dois decidiram deixar suas vidas nas mãos de Deus e agora vivem no interior da Amazônia, numa pequena comunidade chamada Pindobal.

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